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Portugal recebe pela primeira vez um Grand Prix de Design no Festival Internacional de Criatividade Cannes com Reconstituição Portuguesa

19/07/2022

Lançado no passado 25 de Abril, o original livro Reconstituição Portuguesa, editado pela Companhia das Letras, foi o vencedor, na categoria de Design, do mais importante prémio no prestigiado Festival Internacional de Criatividade Cannes que até agora nunca tinha vindo para Portugal.

Além do Grand Prix de Design, o livro foi ainda distinguido com um Leão de Bronze na categoria Industry Craft.

Organizado pelos criativos Viton Araújo e Diego Torgo, este é um livro único, com belíssimas ilustrações, e um manifesto de celebração de Abril. Aqui, o lápis azul foi oferecido a um conjunto de poetas e ilustradores para que, inspirados na técnica blackout poetry – que «tapa» e rasura partes de um texto para só se ler um novo poema –, fosse dado um novo significado à Constituição de 1933, com poemas e ilustrações a louvar a liberdade e a igualdade.

SINOPSE

Inspirados na técnica de blackout poetry, um coletivo de poetas e ilustradores liderado por Viton Araújo e Diego Tórgo aplicou o infame lápis azul sobre as palavras da Constituição fascista de 1933 até que dela se erguessem, apenas, poemas e ilustrações exaltando os valores de Abril: humanidade, liberdade, justiça, igualdade.

No ano em que se celebram 48 anos sobre o 25 de Abril e em que os dias passados em democracia superam, finalmente, os dias sofridos sob o jugo do fascismo, Reconstituição Portuguesa assume-se como um exercício de liberdade poética que celebra um sonho e constrói um futuro: o da liberdade.

Um projeto artístico e político que desconstrói a constituição fascista de 1933, distorcendo e subvertendo as suas palavras, imprimindo-lhe a mesma censura que o Estado Novo exerceu sobre as liberdades dos cidadãos portugueses, até restar apenas a mensagem de Abril.

Inspirados na técnica de blackout poetry, um coletivo de poetas e ilustradores liderado por Viton Araújo e Diego Tórgo aplicou o infame lápis azul sobre as palavras da Constituição fascista de 1933 até que dela se erguessem, apenas, poemas e ilustrações exaltando os valores de Abril: humanidade, liberdade, justiça, igualdade.

No ano em que se celebram 48 anos sobre o 25 de Abril e em que os dias passados em democracia superam, finalmente, os dias sofridos sob o jugo do fascismo, Reconstituição Portuguesa assume-se como um exercício de liberdade poética que celebra um sonho e constrói um futuro: o da liberdade.

Um projeto artístico e político que desconstrói a constituição fascista de 1933, distorcendo e subvertendo as suas palavras, imprimindo-lhe a mesma censura que o Estado Novo exerceu sobre as liberdades dos cidadãos portugueses, até restar apenas a mensagem de Abril.

Participam neste livro: Filipe Homem Fonseca, Gilson Barreto (Dela Mantra), Gisela Casimiro, DJ Huba, João Silveira, Jorgette Dumby, José Anjos, Li Alves, Lila Tiago, Lucerna do Moco, Luís Perdigão, Maria Giulia Pinheiro, Marina Ferraz, Miguel Antunes, Nilson Muniz, Nuno Piteira, Paola D’Agostino, Rita Capucho, Rita Taborda Duarte e Sérgio Coutinho.

Ilustração: Eduardo Tavares, Bernardo Abreu, Filipa Pinto, Ana Moreira, Caró Lago, Fabian Gloeden, Jorge Barrote, Marcelo Dalbosco, Maikon Nery, Marmota Vs Milky

OS AUTORES

Viton Araújo é autor do livro 100 Coisas para Fazer Depois de Morrer (Arte Plural, 2012),Saravá Palavrá (Boca Audiolivros, 2021) e Caderninho (Caixa Alta, 2022). Tem a sua poesia publicada em coletâneas, como o livro 3, 2, 1 Slam!” bem como diversas publicações. É um dos poetas precursores do movimento de Poetry Slam em Portugal. Trabalhou como Director Criativo na agência de publicidade FCB Lisboa, mas recentemente mudou-se para a agência Grey, em Nova Iorque.

Diego Tórgo é diretor de Arte luso-brasileiro, apaixonado por criatividade e com mais de 18 anos de experiência no mercado publicitário. Atualmente é supervisor criativo na agência FCB Lisboa.

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